segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Janeiro - Os três Reis Magos

Após o nascimento de Jesus, segundo o Evangelho de São Mateus, surgem os Reis Magos provenientes do Oriente, que o visitaram em Belém guiados por uma estrela.



Esta denominação de «Mago», tem conotação de sapiência entre os Orientais ou designa ainda astrólogos, deduzindo-se inicialmente que seriam astrólogos eruditos. Isto pensa-se por se contar que terão avistado uma estrela que os terá guiado até onde Jesus nasceu. Terão chegado até Cristo a 6 de Janeiro, data em que atualmente se comemora o «Dia de Reis».

Após o Evangelho terão sido atribuídos os nomes dos «Reis»; Baltasar, representante da raça africana; Belchior (também Melchior ou Melquior), representante da raça europeia e Gaspar que representava a raça asiática, apresentando, assim, todas as raças conhecidas até à data, simbolizando a homenagem de todos os Homens da Terra a Jesus.

Pelo número de prendas deduziu-se quantos seriam, pois ofereceram três presentes, ouro (Belchior), incenso (Gaspar) e mirra (Baltasar). As prendas têm uma simbologia, pois o ouro era somente oferecido a Reis, perfazendo a sua nobreza; o incenso, representa a divindade e a mirra, simboliza Jesus como Homem e o sofrimento que iria ter ao longo da sua vida.
Em hebreu, esses nomes significavam: Belchior, “rei da luz” (melichior); Gaspar, “o branco” (gathaspa) e Baltazar, “senhor dos tesouros” (bithisarea). Quem hoje for visitar a catedral de Colónia, na Alemanha, será informado de que ali repousam os restos dos reis magos. De acordo com uma tradição medieval, os magos teriam se reencontrado quase 50 anos depois do primeiro Natal, em Sewa, uma cidade da Turquia, onde viriam a falecer. Mais tarde, os seus corpos teriam sido levados para Milão, na Itália, onde permaneceram até o século XII, quando o imperador germânico Frederico dominou a cidade e trasladou as urnas mortuárias para Colónia. Afinal, devemos aos magos até a tradição de dar presentes no Natal. No ritual da antiguidade, ouro era o presente para um rei.

Sendo países tradicionalmente católicos, Espanha e Itália são os países que maior importância e simbolismo atribuem a esta tradição. As crianças espanholas e italianas celebram o Natal como todas as outras mas têm de esperar pelo dia de Reis, 6 de Janeiro, para receber as tão desejadas prendas.
 
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