Esta
denominação de «Mago», tem conotação de sapiência entre os Orientais ou
designa ainda astrólogos, deduzindo-se inicialmente que seriam
astrólogos eruditos. Isto pensa-se por se contar que terão avistado uma estrela
que os terá guiado até onde Jesus nasceu. Terão chegado até Cristo a 6 de
Janeiro, data em que atualmente se comemora o «Dia de Reis».
Após
o Evangelho terão sido atribuídos os nomes dos «Reis»; Baltasar,
representante da raça africana; Belchior (também Melchior ou Melquior), representante da raça europeia e Gaspar
que representava a raça asiática, apresentando, assim, todas as raças
conhecidas até à data, simbolizando a homenagem de todos os Homens da Terra a
Jesus.
Em hebreu, esses nomes significavam: Belchior, “rei da luz” (melichior); Gaspar, “o branco” (gathaspa) e Baltazar, “senhor dos tesouros” (bithisarea). Quem hoje for visitar a catedral de Colónia, na Alemanha, será informado de que ali repousam os restos dos reis magos. De acordo com uma tradição medieval, os magos teriam se reencontrado quase 50 anos depois do primeiro Natal, em Sewa, uma cidade da Turquia, onde viriam a falecer. Mais tarde, os seus corpos teriam sido levados para Milão, na Itália, onde permaneceram até o século XII, quando o imperador germânico Frederico dominou a cidade e trasladou as urnas mortuárias para Colónia. Afinal, devemos aos magos até a tradição de dar presentes no Natal. No ritual da antiguidade, ouro era o presente para um rei.
Sendo
países tradicionalmente católicos, Espanha e Itália são os países que maior
importância e simbolismo atribuem a esta tradição. As crianças espanholas e
italianas celebram o Natal como todas as outras mas têm de esperar pelo dia de
Reis, 6 de Janeiro, para receber as tão desejadas prendas.
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